Filosofia do enfrentamento parte 1

 

A dor é uma coisa que espanta a muitos de nós, mas fiquei pensando aqui comigo: por qual motivo eu fujo da dor? E se de repente eu mudar e passar enfrentar a dor como algo necessário?

Estou tendo muitas inspirações nesses últimos 4 dias, e essa foi uma delas. Talvez fugir da dor cause o sofrimento mais do que se enfrentássemos essa dor, porque veja, o mundo ocidental é extremamente voltado pra tecnologia, essa tecnologia causa conforto, e esse conforto causa permanência no comodismo. Esse comodismo é sem dúvidas prejudicial, basta ver no ceará o que acontece com as moças (não todas, óbvio) que descabela o palhaço, oferece a perseguida, e no fim de 9 meses, recebe o bolsa família pra não precisar mais trabalhar até o filhim completar 18 anos. Maravilhoso isso, viva a criatividade do brasileiro médio!

Um dos melhores conselhos que já vi (na minha opinião, claro), nesse sentido de enfrentar a dor, foi feito pelo Saitama em One Punch Man:

https://youtu.be/XhMl6WGkxZ8?t=122

Observe a seguinte fala do Saitama:

"...nunca use ar-condicionado no verão, ou aquecedor no inverno, isso vai fortalecer a sua mente."

Eu já tinha visto num livro do Paramahansa Yogananda um conselho quase exatamente igual a esse do Saitama, só que no livro, Yogananda disse mais ou menos o seguinte: 

"...ao invés de dormir embrulhado, sinta o frio da noite até que se acostume e sua vontade divina se fortaleça."

Esse foi um conselho que eu experimentei na prática, pra ver o que acontecia. E rapaz, realmente, depois de uns dias sem dormir embrulhado com lençol, eu simplesmente não senti mais frio. 

Ou seja, literalmente minha resiliência aumentou num aspecto em que antes eu era muito sensível. É algo como "calejar o corpo". E isso pode ser traduzido como:
"A melhor estratégia pra não sofrer é encarar de frente a dor."

É por isso que estou trabalhando pra deixar de ser sensível e passar ser mais resistente.

"Que venha a vida com seu chicote, porque dela será o meu couro mais forte" Samuel, 11,69.