The temple of no - É pra rir?




The Temple of No é um jogo de browser do tipo text-based, jogos no qual o jogador pode ir fazendo escolhas e moldando sua história. O grande diferencial desse jogo é que há sons e imagens para contextualizar o que está acontecendo durante a história, a maioria são bem humoradas e interativas, o que garante algumas boas risadas e imersão na narrativa.


Quem criou?


     William Pugh é o criador do estúdio independente Crows Crows Crows responsável por jogos bastante diferentes no portifólio. Pugh foi quem dublou e fez roteiro enquanto Dominik Johann foi o ilustrador. Ele é conhecido também por ser o co-criador do jogo Stanley’s Parable. 


Como o jogo é?

      O jogo é muito bem humorado, tirando sarro de outros jogos do mesmo gênero, dizendo que por ter sons e imagens já ganha numa comparação superficial, como por exemplo Depression Quest.
A história se desenrola no momento em que o jogador/leitor escolhe entre os 03 personagens principais: Bloke, Frog ou Woman. Cada personagem tem sua pré-história e pequenas diferenças.



          A duração do jogo é curta, o que o torna recomendável para pessoas que nunca tiveram contato com nada do gênero text-based começarem a se aventurar por diversos mundos inexplorados que as esperam. A dica que dou é jogar novamente com cada personagem, já que tecnicamente existem 02 “finais” e nunca se sabe como o personagem da vez pode encarar o fim da história.


E como é o enredo?

     O enredo é basicamente sobre um mapa que segundo a lenda mostra a localização de tudo o que existe e que está escondido num templo no meio da floresta.As “escolhas” feitas durante a história mudam pequenas coisas.




O que achei do jogo foi…

    Cada escolha feita por mim,mesmo que tivesse pouca diferença na narrativa, sempre resultou numa risadinha, pois o humor constante e a zoação com o próprio gênero deixam tudo leve e de fácil entendimento. Logo de cara o personagem que eu escolhi jogar foi o Frog, simpatizei assim que o vi.
A arte do jogo é muito boa, engraçada e um pouco exagerada, lembrando alguns desenhos infantis.

    A interatividade é um ponto forte do jogo, há momentos em que o jogador até tem que cantar, já que é dito que se o jogador não tiver uma boa experiência é porque ele não está se esforçando para isso(risos).

   Os poucos efeitos sonoros são bons e a dublagem do jogo também e ajudam a deixar tudo mais legal.


O que foi usado para fazer o jogo?

   Twine é uma ferramenta opensource feita para a criação de histórias interativas não lineares. Não é preciso escrever nenhum código para criar suas histórias mas caso queira fazer algo mais complexo, a programação está disponível para isso, podendo usar CSS e JavaScript. Chris Klimas foi o responsável por criá-la em 2009.







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